Dr. Alexandre Aurélio
Data: 27/02/2020
Confiança. Essa é a palavra que guia o relacionamento de qualquer profissional com o cliente/paciente. Para cada profissão, um estudo é feito para compreender os desejos, as necessidades, as imperfeições e os caminhos a serem tomados por ambos, para o melhor serviço, de fato, ser oferecido. Na medicina não teria porque ser diferente: os profissionais fazem graduação, pós-graduação e tem o dever de sempre estar atualizado sobre a área escolhida para atuar. Entra aqui, então, a confiança dita anteriormente.
Sabendo que, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), 35% da população brasileira possui varizes, é comum a associação da doença à estética, que leva à procura de profissionais incapacitados para o devido tratamento. A escleroterapia, quando realizada por não capacitados, pode causar úlceras graves, inflamação de veias, manchas escuras e tromboses profundas.
Além disso, o diagnóstico incorreto seguido do tratamento inadequado promove a piora das varizes. Graves complicações cutâneas podem acometer os membros, bem como hemorragias, alergias a medicamentos receitados e infecção de pele. A trombose venosa profunda, como falamos aqui no texto Viagens Longas: o risco para a saúde vascular, também pode se formar, levando coágulos sanguíneos pelo corpo, ocasionando a embolia pulmonar.
Por isso, é importante salientar a procura por um profissional especializado, o Angiologista e/ou Cirurgião Vascular. Esses profissionais possuem a devida formação para oferecer o diagnóstico completo e eficiente, o qual demandará um tratamento específico e certeiro para cada caso. Embora as varizes possam afetar a autoestima e também parecer apenas um problema estético, a saúde vascular tem mais peso e deve ser colocada em primeiro lugar, sempre que houver a desconfiança ou a certeza de que há algum problema.
Fontes de pesquisa:
Diário do Nordeste - campanha alerta sobre riscos do tratamento inadequado de varizes.